Novos debates no CDH quanto ao sistema carcerário têm início

CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS DAS NAÇÕES UNIDAS REÚNE-SE PARA DEBATER ACERCA DO SISTEMA CARCERÁRIO E VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS

Nesta quarta-feira (22), iniciaram-se as discussões a cerca do sistema carcerário dos Estados Unidos. Representantes de vários países se reuniram na sede do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com o objetivo de avaliar o modo como os países mantêm o seu sistema carcerário, a fim de encontrar uma solução.

Com o início dos debates a Anistia Internacional propõe ajuda ao Uruguai para contribuir com a expansão das cadeias quanto às questões financeiras. Segundo representante da Ong, é extremamente preferível a expansão de cadeias à pena de mortes.

Logo após as discussões, a Arábia Saudita sugeriu ideias para diminuir a superlotação nos presídios. Tais como construir novos cárceres e rever os motivos pelos quais as pessoas estão sendo presas.

Em seguida, a Guatemala atacou a Anistia Internacional com o apoio da Índia,  que também se opõe a Arábia Saudita. Por esse motivo, os Estados Unidos entra em cena e são apontados pela Arábia Saudita drasticamente como um sistema carcerário “ruim”, pelo fato de declarar que a melhor forma de diminuir as superlotações é a pena de morte sendo assim o preso com o direito de escolher como irá ser morto.

Arábia Saudita continua a atacar dizendo que é terrível a forma como os Estados Unidos tratam o seu sistema e o quanto grande é a violação dos direitos humanos feitas pelo país.

Arábia Saudita continua a atacar dizendo que é terrível a forma como os Estados Unidos tratam o seu sistema e o quanto grande é a violação dos direitos humanos feitas pelo país.

Em contraponto, os Estados Unidos dão exemplos de violação dos direitos humanos, afirmando que em alguns casos a pena de morte é válida. Declarando “Se alguém viola os direitos do outro não tem o direito do seu ser reconhecido”

Conforme o andamento dos debates será difícil imaginar o destino dos presidiários. Se serão levados a pena de morte ou se irão  ser livres e terão uma nova chance de vida.

Jéssica Machado

 

Anístia Internacional acaloura debate no CDH

Representantes dos países membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas reuniram-se na sede do comitê, em Genebra, Suíça, para dar continuidade ao debate sobre o Sistema Carcerário e a violação dos direitos humanos.

Nesta quinta-feira (23) no CDH, iniciaram-se as discussões a respeito da crise carcerária nos países membros, e os mesmos estando como maior objetivo a avaliação é a resolução dos problemas.

Para começo de discursos, a Anistia Internacional se declara indignada com o número de presos sem julgamentos nos países e traz dados de pesquisas que assustam, porém a Anistia friza especialmente os Estados Unidos que é o maior da lista apresentada pela ONG; 198 presos sem serem julgados.

Em apoio à Anistia Internacional, Cuba entra em cena atacando os Estados Unidos pelo fato do número absurdo de presos então listados.

Em apoio à Anistia Internacional, Cuba entra em cena atacando os Estados Unidos pelo fato do número absurdo de presos então listados.

Logo após as discussões, a França é acusada drasticamente e novamente pela Cuba por cometer o crime de Xenofobia com imigrantes que chegam a seu país.

Ao ser atacada pela Anistia Internacional sobre a pena de morte feita no país, a Arábia Saudita rebate declarando: “a pena de morte está dentro da política interna de meu país e também no livro sagrado, o alcorão”.

Em apoio à Arábia Saudita, a Índia declara: “a questão religiosa e a política interna de cada país deve ser respeitada”.

Após horas de debates delegações se reúnem e discutem problemas econômicos nos países, com o intuito de ajudarem uns aos outros economicamente.

Sendo concluída a reunião, cada uma das delegações sugeriram formas de reintegração dos presidiários, como: trabalhos comunitários, visitas às famílias aos finais de semana por até 5 horas, trabalhos dentro das penitenciárias e cursos técnicos.

Jéssica Machado

 

Pauta sobre negros e LGBTQ+ tomam conta de debate no CDH

Nesta sexta-feira (24), representantes de vários países se reuniram no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com o objetivo de discutirem o sistema carcerário de negros, a fim de encontrar uma solução.

Com o início dos debates vários países, apontaram, drasticamente, os Estados Unidos como um dos países que possuem elevados índices de racismo.

Logo após as acusações feitas aos Estados Unidos, o Brasil também foi apontado, como um  país racista, de exagerada desigualdade socioeconômica.

Indignados com os dados encontrados sobre a prisão de negros, a delegação da Índia questionou como os Estados Unidos poderia se mostrar a favor da prisão de negros, apenas por serem negros, além da população negra permanecer por mais tempo nas penitenciárias.

Para a finalização desse tema, as delegações propuseram formas de como melhorar o aprisionamento de negros, tais como: a reeducação dos policiais através dos estudos direcionados a sociologia e a filosofia, para que os mesmos possam ter ciência de respeito a outras etnias e também a outras religiões.

Com o intuito de novos temas as delegações continuaram com os assuntos envolvendo os encarcerados, porém estes sendo tratados sobre os LGBTQ+.

Logo após o início do novo tema, a Angola entru em cena deixando claro que os direitos dos LGBTQ+ devem ser respeitados. Em contraponto, Reino Unido fez uma acusação contra a Rússia, pelo fato da mesma conter em seu país um campo de concentração na Chechênia, onde penaliza os LGBTQ+.

Arábia Saudita, totalmente contrária às questões sobre os LGBTQ+, declara que os  considera como doentes, por isso prefere que os mesmos não se misturem com os outros detentos.

A Anistia Internacional para finalizar os discursos, propõe as delegações que haja a divisão dos detentos LGBTQ+, dos detentos encarcerados, declarando que prefere a separação dos mesmos ao invés da solitária.

Sendo assim espera-se do Conselho que as devidas decisões sejam tomadas.

Jéssica Machado

 

 

 

Superlotação nos presídios tem ajuda financeira vinda de vários países.

A superlotação dos presídios é um grande problema presente em diversos países do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Assim sendo, o tópico é de muita importância a ser discutido.

Na manhã dessa quarta-feira (22), os delegados do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas se reuniram no Palácio das Nações, a fim de discutir sobre o sistema carcerário de seus países membros e tentar achar uma solução plausível quanto à possíveis violações dos direitos humanos.

Os delegados presentes discutiram intensamente a respeito da melhoria das condições de vida dos presidiários. Após uma longa discussão, alguns países desenvolvidos decidiram enviar ajuda financeira a países que necessitam ajuda financeira para melhorar os presídios e acabar com a superlotação.

A delegação da Turquia afirmou não ter capital suficiente para investir na ampliação da sua rede carcerária, afirmou que existem outras áreas mais necessárias em seu país que necessitam investimento, como a saúde e educação. Consequentemente, pediu ajuda de países mais desenvolvidos para investir em suas penitenciárias e, desta forma, resolver os problemas de superlotação, falta de estrutura e más condições dos presídios em seu país.
O Uruguai sugeriu que países com menor poder econômico fechassem parcerias público/privadas para a ampliação do número de prisões em seus territórios. Porém, Cuba rebateu esta ideia e disse que a partir do momento em que os EUA privatizaram suas penitenciárias, as prisões no país passaram a ser vistas como um mercado, algo que poderia gerar lucro pra quem está a administrando. Logo após, as delegações do Reino Unido e dos Estados Unidos apoiaram a ideia das parcerias público/privadas para a melhoria dos sistemas carcerário. O Reino Unido fundamentou sua ideia dizendo que com essas parcerias as penitenciárias seriam alvos de investimentos e, assim, as condições de vida dos prisioneiros iriam melhorar.
A delegação cubana fez coro ao discurso da Turquia. Logo após, acrescentou que os países mais desenvolvidos deveriam fornecer ajuda financeira, pois os mesmo tinham uma dívida histórica com os países menos desenvolvidos, por conta do imperialismo e das explorações que os países subdesenvolvidos sofreram no passado, causando seus maus desenvolvimentos econômicos e sociais.
Países como o Canadá, Dinamarca, Reino Unido, Noruega, entre outros, forneceram ajuda financeira. A Turquia, assim como outros países, agradeceu e ainda pediu que mais países fornecessem ajuda. A delegação Sul coreana disse que mandará uma carta ao seu chefe de estado, porém somente faria isso por conta do acordo comercial que possui com a Turquia.
O delegado do Reino Unido sugeriu o início de um debate moderado para a discussão do documento provisório sobre a ajuda financeira que seria enviada aos países que a necessitam. O dinheiro enviado será usado para melhorar as condições dos presidiários, a infraestrutura das penitenciárias, o fornecimento de remédios e assistência médica. Os países mais uma vez incentivaram a criação de parcerias público/privadas para ajudar na melhoria das cadeias em seus respectivos países.
Gabriel Mendonça

Discussões acaloradas sobre reabilitação e reinserção de criminosos na sociedade no CDH.

Os delegados do conselho dos direitos humanos discutiram intensamente a respeito de reinserção e reabilitação de presos. Os delegados da Turquia, Arábia Saudita e Indonésia não concordam com a reinserção e reabilitação para presos, cujo cometeram crimes graves. Esses criminosos, segundo esses países, deveriam ser punidos severamente.

A delegação indiana, em seu discurso, afirmou que a reabilitação em seu país é de extrema eficácia, e que, além de tudo, diminui a superlotação em seus presídios. A Rússia completou afirmando que reabilitação pode funcionar somente em alguns casos. A Guatemala concordou com delegação russa e ressaltou que pessoas podem sim voltar à vida normal, fora do crime.

A delegação tailandesa priorizou a educação como forma de reabilitação. Segundo o delegado, “a educação é a chave para a mudança”, ressaltou. A delegação do canada se mostrou a favor do discurso tailandês e completou que “uma nação ignorante, é uma nação perdida”. Com isso, deu importância, mais uma vez, a educação como forma de reabilitar criminosos.

Contudo, a delegada da Arábia Saudita afirmou que a reabilitação não muda o caráter de ninguém, e, sendo assim, as punições aos criminosos deveriam ser mais severas.

A delegação cubana sugeriu, então, que os países que visem adotar a reabilitação para criminosos utilizam-se dos seguintes tópicos: entender, primeiramente, os motivos e valores do criminoso para realizar um acompanhamento psicológico; acesso a estágios e trabalhos comunitários dentro e fora das penitenciárias; atividades intelectuais; acesso ao ensino fundamental e médio e a criação de oficinas artesanais (como costura, por exemplo).

Gabriel Mendonça

 

                   Todos iguais perante a lei

 Nesta sexta feira (24), o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas iniciou seus debates a respeito das condições da população negra em suas penitenciárias.

Com isso, a delegação cubana afirmou que os negros, desde muito tempo, foram postos as margens da sociedade e criminalizados.

Os Estados Unidos foram acusados de perpetuar a segregação racial por séculos. Os EUA, então, responderam não caber ao governo tratar deste assunto. Logo depois, completou que o governo não tem poder para mudar a cabeça da sociedade, e que o estado não poderia interferir na liberdade de expressão da população. O Reino Unido rebateu e afirmou que cabe sim ao governo tratar deste assunto.

Cuba, mais uma vez, afirmou que o racismo é uma dívida história a cultural. A Anistia Internacional complementou relembrando aos demais delegados que todos são iguais perante a lei. Afirmou também que o governo americano cria desculpas para prender negros. Além disso, propôs maior apoio à população negra após sair do cárcere e que os países fornecessem instruções aos policiais. A delegação canadense, com isso, ressaltou a importância de condenar com penas maiores indivíduos que venham a cometer crimes raciais.

Após afirmações da delegação brasileira dizendo que o racismo em seu país havia diminuído, a delegada cubana questionou como o país busca lidar com a situação, tendo em vista que o presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro, já fez várias declarações públicas de caráter racista. A Turquia cobrou do Brasil mudanças mais evidentes, e lembrou do recente caso da família negra fuzilada com 200 tiros por policiais.

A delegação angolana pediu mais ideias para a criação de um futuro documento provisório. A delegação espanhola propôs a conscientização dentro e fora das prisões sobre o racismo. E para os policiais, consequências maiores por abuso de poder contra negros. Cuba sugeriu a criação de um mecanismo para denunciar crimes raciais, tanto por parte dos detentos quanto por parte dos próprios policiais.

Gabriel Mendonça

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